Professor que cobra barato demais
Neste artigo eu quero falar sobre professor que cobra barato (mas muito barato mesmo)! Como é que fica essa questão do sucateamento dos preços, do sucateamento da profissão? Já presenciei muitos professores colocando em grupos de WhatsApp e redes sociais que encontraram um professor que cobra quase nada, que cobra muito pouco. Por exemplo, R$15,00 a hora da aula particular. Isso é praticamente o mesmo que pagar para trabalhar! E nessas situações, surge um monte de comentários de pessoas cada vez mais bravas, falando que isso é um absurdo mesmo. Que o professor tinha que ser mais valorizado, que cobrar assim é uma falta de vergonha. Então, eu vou comentar o meu ponto de vista sobre essa postura de professores que cobram pouco demais… O que está por trás de um professor cobrando barato? A primeira coisa, é entender que provavelmente a gente tem duas situações aqui: Pode ser que esses professores cobram muito pouco porque é uma estratégia de marketing deles, uma estratégia comercial que eles trabalham. E se está dando certo pra eles, então eles estão sendo mais espertos, porque está funcionando. Nesse caso, não tem como eu dizer que está errado… Por outro lado, podem ser professores que não sabem que podem cobrar mais. Seja qual for o pensamento por trás, o que importa saber é que na cabeça deles, o que dá pra cobrar é aquilo. Então, não adianta apenas dizer para esses professores que eles estão errados. O que adianta, é ajudar esses profissionais a melhorarem. Ajudá-los a ter ideias diferentes, a refletirem de forma diferente sobre aquilo que eles já estão fazendo. Que é basicamente o que eu faço todos os dias aqui na DeProfPraProf! Principalmente dentro da Imersão Missão Agenda Cheia, que você pode conhecer nesse link! Então vamos lá, que eu vou te dar exemplos dessas duas situações… O caso de sucesso de uma escola cobrando barato Pensando no caso do preço barato ser uma estratégia comercial: Vou te contar uma história… e é uma história verídica. Tem uma certa cidade aqui no Brasil com aproximadamente 650 mil habitantes, e anos atrás uma escola nessa cidade começou a vender um curso de inglês, duas vezes por semana, a R$80,00 mensais, sendo que cada aula tinha uma hora. Quando eu fiquei sabendo, pensei: “Ou deve ser um lixo de escola, ou vai quebrar daqui seis meses.” Normalmente é isso que acontece. E aí a escola foi crescendo cada vez mais. Pensei de novo: “Alguma coisa de bom tem, porque se fosse um completo lixo não estaria crescendo.” Quando tive notícias novamente dessa mesma escola, 3 a 4 anos depois, ela tinha expandido da primeira unidade para mais duas. Então, estavam com 3 no total: A matriz e mais duas filiais na mesma cidade em pontos opostos estratégicos. Um deles era em frente ao shopping. Nesse shopping funciona vários escritórios de call center, com muitas pessoas que trabalham em telemarketing com idade em torno de 18 a 22 anos, começando a faculdade. São pessoas que se interessam em fazer inglês, mas que não têm muito dinheiro, por isso é um público que se interessa por cursos de R$80,00. Em um período de 3 a 4 anos essa escola mais do que triplicou de tamanho. Isso foi aproximadamente em 2014, quando abriu a primeira unidade da escola. Foi uma estratégia de marketing muito bem pensada, muito bem planejada, por isso funcionou dessa forma. Essa é uma escola boa, não é a melhor da cidade, está muito longe de ser, mas eles ganham em quantidade: Tem um montão de alunos que pagam um pouquinho cada um e eles ganham muito por causa da quantidade de vagas que estão oferecendo. Então, é uma estratégia que funciona, e esse caso mostra que não é errado cobrar barato, desde que se tenha um plano bem elaborado por trás. O caso de professores fazendo do jeito errado No caso dos outros professores que mencionei, a maioria não tem experiência, então eles acham que não vão dar conta de sustentar uma agenda de alunos cobrando o valor que acham justo. Muitos professores assim já passaram pelos cursos da DeProfPraProf, e observei o seguinte perfil em todos eles: Geralmente, eles não tinham segurança profissional o suficiente e não se viam capazes de cobrar. Eles acreditavam que não teriam alunos suficientes se cobrassem um pouco mais caro. Outros achavam que, se não cobrassem aquele preço, não teriam alunos de jeito nenhum e como precisam de alunos para pagar as contas, não tinham muita escolha… Esses professores precisam mais de ajuda do que de críticas. Se encontrar esse profissional, converse com ele e pergunte como funciona esse programa e porque ele está cobrando tão pouco. E aí, se for o caso de ele não saber o que está fazendo, e até desejar cobrar mais… Você pode indicar a DeProfPraProf, que ensina o professor a precificar o seu trabalho, a cobrar melhor dos seus alunos, a vender mais e até ter uma estrutura financeira, administrativa, gerencial e pedagógica com as suas aulas particulares. Isso é mostrar para essa pessoa que ela pode fazer mais, cobrar mais, que ela pode receber mais por menos horas. E isso é muito possível, desde que se tenha também uma estratégia administrativa, financeira e comercial bem elaborada nas aulas particulares. Então, agora é importante falar sobre o termo “sucateamento”… Por que professores cobrando barato não são um problema? Para que uma área do mercado seja sucateada, é preciso que uma fatia muito grande dos profissionais daquele mercado se unam e comecem a cobrar um valor muito menor ou muito maior do que o restante. E para isso acontecer, seria quase que um cartel, o que é ilegal no Brasil. Então não é assim que funciona. Um, dois ou três profissionais dentro de um mercado de 100, 200 ou 300 profissionais não vai conseguir sucatear o mercado, pois eles sozinhos não têm força de vendas suficiente para isso. As pessoas não estão vendo a fatia que esse professor pega pra ele é muito pequenininha e não é suficiente para causa
Como ganhar dinheiro sendo Professor Particular
Como ganhar dinheiro sendo professor? Neste artigo eu vou falar sobre dois elementos que, normalmente, estão muito distantes entre si Aquelas coisas que nunca se encontram: Como o sol e a lua, o inverno e o verão, a fome e a saciedade… São elas: Professor e dinheiro! Nesse momento, eu tenho certeza que 95% das pessoas que estão lendo isso deram uma risadinha do tipo… “É mesmo também acho… Professor e dinheiro nunca se encontram!” Acho que você também deve ter se sentido incomodado com essa frase. E se você se sentiu incomodado, estamos juntos… Porque eu detesto essa noção cultural popular de que professor é pobre, de que professor não tem dinheiro, de que professor precisa dar aula em duas escolas ou três… Que para viver de aulas particulares é preciso vender Mary Kay ou Hinode para dar uma complementada na renda, e não se pode nem fazer uma viagenzinha ali para uma cidade vizinha durante as férias. Não curto essas ideias definitivamente! Inclusive aqui na DeProfPraProf o meu objetivo é justamente trabalhar essa profissionalização do professor e mostrar de que forma a gente pode fazer mais dinheiro e aumentar a renda, para ter um salário de verdade no final do mês enquanto professores. E aqui eu já vou avisar que tem uma forma, que eu não vou citar como uma das possíveis, que é a de tradutor… Eu trabalho muito com professores de idiomas, e eu não quero dizer que o professor pode fazer tradução, porque a gente tem uma graduação em tradução, cursos específicos para tradutores. Então, não é porque você é professor, mesmo graduado em letras, que você tem capacidade de trabalhar com tradução sem se especializar Por isso, ainda que eu saiba que isso é razoavelmente comum, eu não vou sugerir tradução. Então vamos lá… 3 Formas de trabalhar com aulas A primeira coisa é a mais óbvia do mundo. Se você é professor você vai dar aulas, então você tem três possibilidades bem latentes de dar aulas de uma forma bem comum, bem popular. Primeiro: você vai fazer um concurso público, ser aprovado neste concurso público e entrar como servidor público em escola estadual ou federal, tanto faz. Segunda forma: é você trabalhar com uma carteira assinada, sendo contratado como CLT ou então PJ em escolas particulares, seja instituto de idiomas, de artes, esportes, em uma escola específica, e dar as suas aulas na disciplina que você domina o suficiente para passar para outras pessoas. E a terceira claro: é você trabalhar como professor particular, tendo os seus próprios alunos, na sua casa, pela internet ou presencial, na casa do aluno, no trabalho, em lugar público etc. Porém, a gente não começa sendo professor particular porque precisa de um pouco de experiência, então normalmente os professores começam em escolas, mesmo quem fez algum curso de licenciatura. A quarta oportunidade é: quando você pode produzir, reproduzir e vender os seus próprios materiais materiais de aula. Então quanto maior é a sua experiência, quanto mais tempo você está dando aula, maior é o arsenal de atividades que você tem. Essas atividades podem muito bem serem vendidas… Tem um monte de sites que fazem isso, talvez o maior deles seja o norte-americano Teachers Pay Teachers. Em que os professores fazem o seu cadastro e colocam as atividades deles que já estão prontas e colocam preço naquelas atividades. Claro que é bem baratinho, mas outros professores entram no site, fazem busca, gostam da atividade e compram aquela atividade daquele professor. Mas o importante é que é possível vender isso para muitos professores. Imagine se você tiver 150 materiais cadastrados na plataforma e esses materiais fossem vendendo com frequência. Ou então vender no facebook, vai no grupo de professores e fala: “Galera, tenho um pacote de atividades para trabalhar x exercícios, x assuntos de tal disciplina, eu uso há muito tempo, gosto muito e resolvi que vou vender para quem se interessar por 10 reais” Se 500 professores do grupo comprarem, são 5 mil reais. Esse é um valor bem interessante para você receber em cima de um material que você não gastou mais nada para fazer. Trabalhar com Produtos Digitais Quando a gente está falando de produção própria você também pode produzir cursos online para serem vendidos. Não importa se é curso ao vivo, gravado ou mesclado, ou seja, as duas coisas. É o que eu faço, inclusive tenho uma Imersão que ensina tudo o que você precisa saber, que pega na sua mão e te mostra como é que você faz para produzir o seu primeiro curso gravado e começar a vendê-lo. Mas, talvez você não queira produzir cursos e tenha interesse em revender materiais de outras pessoas. A gente chama isso, no mercado digital, de afiliações ou mercado de afiliados, que nada mais é que o mercado de revendedores. Você pega aqueles materiais, anuncia para quem você conhece ou para outras pessoas, essas pessoas compram e você ganha uma comissão daquela venda, daquele material Seja o material físico, seja material digital, ou seja até de um serviço. Talvez você tenha um professor colega que está com horários vagos na agenda. Então você faz captação, conversa com os alunos, pessoas interessadas, faz um meio do caminho entre o aluno e o professor, o professor fecha a venda e te dá uma comissão. Também é perfeitamente possível você trabalhar como revendedor de produtos físicos, como livros, produtos eletrônicos e etc. Então veja que existem muitas possibilidades de trabalhar com educação sendo professor. Professores dentro de Empresas Uma outra possibilidade é você ser contratado como coordenador ou com uma posição pedagógica, como analista de alguma coisa em uma empresa educacional, talvez uma startup educacional, talvez uma livraria etc. Esse tipo de trabalho vai exigir que você se especialize um pouco mais dentro da empresa onde vai estar, por isso também é recomendável que você goste da área. Pode garantir ganhos maiores num curto espaço de tempo, porém, recomendo que você leia esse artigo até o final… Pois existe, sim, uma outra opção tão rentável