Professores que cobram barato demais

Professores particulares de idiomas podem encontrar o equilíbrio entre preços acessíveis e remuneração adequada. Veja aqui estratégias e exemplo de sucesso!

Como ganhar mais depois que a agenda enche?

A vida de um professor particular de idiomas pode ser recompensadora e desafiadora ao mesmo tempo.  Conseguir uma agenda cheia de alunos é uma tarefa que exige dedicação, profissionalismo e uma estratégia bem planejada. Mas quando você finalmente alcança esse objetivo, surge um novo desafio: decidir se vai manter sua agenda como está ou se vai buscar maneiras de expandir seu negócio de aulas particulares.  Se você está nessa situação, parabéns pelo seu empenho e sucesso até agora!  Este artigo é para você, que quer ir além e fazer ainda mais diferença na vida de seus alunos e na sua própria carreira. Ao longo deste artigo, vamos explorar diferentes estratégias e táticas que você pode implementar para aumentar sua renda e expandir seu negócio de aulas particulares, mesmo quando sua agenda já está cheia.  Afinal de contas, conquistar novos alunos é um enorme desafio, mas como ganhar mais depois que a agenda enche? Preparado(a)? Vamos lá! Perfis de Professores No livro “Pai Rico, Pai Pobre”, o autor Robert Kiyosaki descreve quatro perfis distintos de trabalhadores: Empregados, Autônomos, Donos de Negócio e Investidores.  Essa classificação é útil para entendermos a posição dos professores no mundo do trabalho e como eles podem progredir em suas carreiras.  Professores que trabalham em escolas se enquadram na categoria de Empregados, pois atuam sob a supervisão de uma instituição e recebem um salário fixo.  Já os professores particulares são considerados Autônomos, uma vez que gerenciam seus próprios horários, alunos e receitas. Mas o que acontece quando um professor particular entende o potencial do negócio de aulas particulares e decide dar um passo além?  Nesse ponto, ele pode se tornar um Dono de Negócio, expandindo sua atuação e contratando outros professores para trabalhar com ele.  Essa transição é fundamental para quem deseja aumentar seus ganhos e criar um negócio mais escalável e lucrativo. Ao se tornar um Dono de Negócio, o professor particular passa a gerir não apenas suas próprias aulas, mas também a administrar uma equipe e coordenar a distribuição de alunos entre os professores contratados. É importante destacar que não há um caminho único ou obrigatório para todos os professores. Alguns podem preferir continuar atuando como Autônomos, enquanto outros podem se sentir motivados a se tornarem Donos de Negócio.  O importante é reconhecer as possibilidades que existem e avaliar qual caminho faz mais sentido para você e seus objetivos profissionais.  Com essa compreensão, você estará mais bem preparado para tomar decisões informadas e estratégicas sobre como expandir seu negócio de aulas particulares e aumentar sua renda. Aumentar o preço Uma das maneiras mais diretas sobre como ganhar mais depois que a agenda enche é aumentar o preço das aulas.  No entanto, é essencial ter cautela ao fazer isso para não correr o risco de assustar seus alunos atuais e potenciais.  Uma abordagem comum é ajustar os preços com base em índices de inflação, como o IPCA ou IGPM. Isso permite que você aumente os valores de forma justificável e transparente, evitando mal-entendidos ou insatisfações por parte dos alunos. Além de levar em consideração a inflação, é fundamental ponderar o valor percebido de suas aulas. Se você oferece um serviço de alta qualidade, com resultados comprovados e uma abordagem de ensino diferenciada, seus alunos podem estar mais dispostos a aceitar um aumento nos preços.  Por isso, é importante trabalhar continuamente para aprimorar suas habilidades, atualizar seus conhecimentos e investir em recursos e materiais didáticos. Dessa forma, você estará agregando valor às suas aulas e justificando o preço mais alto. Avalie a reação dos alunos e esteja preparado para fazer ajustes, caso necessário.  Lembre-se de que o objetivo é aumentar sua renda sem perder um número significativo de alunos. Portanto, encontrar o equilíbrio certo entre o valor cobrado e a quantidade de alunos dispostos a pagar é crucial para o sucesso desse aumento. Turmas de alunos Outra forma eficiente de aumentar sua renda como professor particular é trabalhar com turmas de alunos. Essa abordagem permite que você atenda a um maior número de alunos em menos tempo e, consequentemente, aumente seus ganhos por hora.  Além disso, oferecer aulas em grupo pode ser mais atrativo para os alunos, já que o preço individual geralmente é menor do que o das aulas particulares.  O desafio é encontrar o equilíbrio certo entre o valor cobrado por aluno e o tamanho da turma, de modo que o montante total seja mais vantajoso para você. Uma estratégia para precificar as aulas em grupo é estabelecer um valor fixo por aluno e um número mínimo de alunos para que a turma seja viável. Dessa forma, você garante uma receita mínima por aula e pode planejar o número de turmas que precisa abrir para alcançar seus objetivos financeiros.  Veja como essa precificação é feita nesse artigo: https://deprofpraprof.com.br/quanto-cobrar-pelas-aulas-particulares-2/  Por outro lado, também é possível adotar uma precificação variável, na qual o valor cobrado por aluno diminui à medida que o número de alunos na turma aumenta. Essa abordagem pode ser mais atrativa para os alunos, mas é importante estar atento aos possíveis problemas, como o aumento do valor por aluno caso alguns deles desistam das aulas. Independentemente do modelo de precificação escolhido, o sucesso das aulas em grupo dependerá da qualidade de seu ensino e da sua capacidade de atender às necessidades individuais de cada aluno.  Adapte sua metodologia e materiais didáticos para que sejam adequados a um ambiente de grupo e esteja preparado para lidar com diferentes níveis de habilidade e ritmos de aprendizado.  Afinal, a satisfação dos alunos é fundamental para garantir a continuidade das turmas e a expansão de seu negócio de aulas particulares. Contratação Para ganhar mais depois que a agenda enche, uma opção é contratar outros professores para atender aos alunos que não cabem na sua agenda.  Isso permite que você aumente sua capacidade de atendimento e alcance uma renda maior, mesmo quando seu próprio horário já está cheio.  Ao contratar outros professores, você se torna um Dono de Negócio, como mencionado anteriormente, e assume a responsabilidade de gerenciar

Como montar um Elevator Pitch para Professores Particulares

Então você se encontrou com alguém…  Essa pessoa perguntou o que você faz e você tem alguns segundos para dizer para ela, rapidamente, o que você faz, antes que ela perca o interesse. Como é que faz isso ? Nesse artigo nós vamos falar sobre o Elevator Pitch, aquele discurso rápido onde você explica em poucos segundos o que você faz. Eu vou começar dividindo o Elevator Pitch em três partes, ou seja, 3 estágios. Comece pelo Objetivo Qual é o objetivo que o teu cliente tem pra fazer o curso com você, porque o seu cliente quer fazer um curso com você, o que você oferece de solução para o problema dele. Então, imagina que você é um professor de yoga. Porque uma pessoa procuraria um professor de yoga para fazer aulas? Provavelmente porque essa pessoa quer trabalhar fundamentos físicos, talvez porque essa pessoa quer trabalhar concentração, melhor qualidade de vida, melhor qualidade tanto física como mental, enfim… São vários os motivos para que alguém procure uma aula de yoga. Então você, enquanto professor de yoga, tem que falar o porquê você dá aula de yoga, o que você resolve na vida da pessoa, que tipo de benefício e solução você traz para os problemas da vida daquela pessoa.  Siga com o Diferencial O que você tem que só você oferece, ou de que forma você oferece algo diferente das escolas. Então agora vamos imaginar que você é um professor particular de matemática. O que diferencia você de escolas regulares, o que diferencia você professor particular de matemática das aulas de reforço de uma escola regular? Ou ainda o que diferencia você professor particular de matemática de um Kumon, por exemplo? O que você faz de diferente? Onde você entrega algo que vai solucionar o problema do seu aluno de uma forma personalizada, de uma forma sua? A Pergunta Aberta abre portas Uma pergunta aberta é aquela pergunta que não admite “sim” ou “não” como resposta, ou seja, eu poderia perguntar, por exemplo: Você gosta de sorvete? Se eu fizer esta pergunta a sua resposta provavelmente será: “sim” ou “não”. Tem algumas variações fora disso, mas normalmente “sim” ou “não”. Isso é uma pergunta fechada. Uma pergunta aberta é aquela que você não pode escolher “sim” ou “não”, como por exemplo: Qual é o seu sabor de sorvete preferido? Aí não tem como responder “sim” ou “não”. Você tem que me dar uma resposta mais inteligente, mais específica, talvez você vai até ter que elaborar um pouco mais a resposta.  Então termine o seu Elevator Pitch com uma pergunta aberta porque assim você mantém a conversa rodando. Você mantém essa pessoa interessada em conversar com você. Não monopolize o assunto. E justamente por falar em monopolizar o assunto que o Elevator Pitch tem que ser curtinho. Esse nome existe porque se você for pensar que pode se encontrar com uma pessoa em um elevador, é o tempo do elevador chegar do andar X até o andar Y que você tem pra conversar com aquela pessoa ali do lado. Quando o elevador abrir você vai sair e aí pronto, chance passada. Você só tem uns 20, 30 segundos para falar o que você puder sobre seu trabalho e deixar a outra pessoa interessada naquilo que você faz. Pensando isso então, os três passos são… Primeiro: o objetivo  Segundo: o diferencial Terceiro: a pergunta aberta  Dentro da Mentoria Missão Agenda Cheia, eu ensino várias estratégias para você levar o aluno para essa primeira conversa de forma muito leve e convidativa… Além de te mostrar um arsenal de estratégias para o momento da conversa, que farão seu aluno sentir que você realmente é o melhor professor que ele poderia ter, e que o valor que você cobra (seja qual for) na verdade é muito barato perto da qualidade do seu atendimento Ou seja, é um conteúdo que vai muito além de como fazer entrevista inicial Você pode dar uma espiada na MAC clicando nesse link! O meu Elevator Pitch Eu vou fazer o Elevator Pitch da DeProfPraProf, que é como produzo os conteúdos e as aulas dos cursos para professores particulares pela internet. Então imagine que eu tô entrando no elevador e aí encontrei um conhecido de muito tempo atrás nesse elevador.  Esse conhecido era um professor que dava aula comigo quando comecei lá aos 16 anos. Então por acaso nos encontramos no elevador e começamos a conversar bem rapidinho, aquela conversa bobinha mesmo, informal. E aí ele me perguntou como eu estava e o que eu estava fazendo hoje. E aí vai o meu Elevator Pitch… Valendo! Cara, naquela época eu dava aula de inglês e aí continuei por um bom tempo como professor particular. Daí eu comecei a migrar e hoje eu produzo vídeos e mentorias online para professores particulares de idiomas e outras disciplinas. Se a pessoa é professora particular, com certeza vai encontrar algum artigo no blog, assistir algum vídeo ou encontrar na minha mentoria principal, a MAC: Missão Agenda Cheia, o melhor caminho pra conseguir um negócio inteligente e com vários alunos. Eu consigo produzir um conteúdo que é muito específico pra professores, já que eu também sou professor. Mas e você, o que está fazendo? Você está dando aulas também? Pronto… Pelo cronômetro eu consegui falar em 25 segundos. Observe que apesar de ser um pitch estratégico e pensado com antecedência, esse texto é totalmente informal e parece encaixar bem em uma conversa natural com alguém. Você vai ter alguns segundinhos só pra responder e mandar o seu Elevator Pitch de forma que você intrigue a pessoa para que ela queira saber mais sobre o que você faz e ao mesmo tempo que você deixa uma pergunta para ela continuar a rodando com a conversa. Agora, depois do Elevator Pitch, você precisa ter um processo muito bem desenhado das suas aulas particulares para conseguir levar a pessoa até se tornar sua aluna e é exatamente isso que eu te ensino lá na Mentoria Missão Agenda

Professor que cobra barato demais

Neste artigo eu quero falar sobre professor que cobra barato (mas muito barato mesmo)! Como é que fica essa questão do sucateamento dos preços, do sucateamento da profissão? Já presenciei muitos professores colocando em grupos de WhatsApp e redes sociais que encontraram um professor que cobra quase nada, que cobra muito pouco. Por exemplo, R$15,00 a hora da aula particular. Isso é praticamente o mesmo que pagar para trabalhar! E nessas situações, surge um monte de comentários de pessoas cada vez mais bravas, falando que isso é um absurdo mesmo. Que o professor tinha que ser mais valorizado, que cobrar assim é uma falta de vergonha. Então, eu vou comentar o meu ponto de vista sobre essa postura de professores que cobram pouco demais… O que está por trás de um professor cobrando barato? A primeira coisa, é entender que provavelmente a gente tem duas situações aqui: Pode ser que esses professores cobram muito pouco porque é uma estratégia de marketing deles, uma estratégia comercial que eles trabalham. E se está dando certo pra eles, então eles estão sendo mais espertos, porque está funcionando. Nesse caso, não tem como eu dizer que está errado… Por outro lado, podem ser professores que não sabem que podem cobrar mais. Seja qual for o pensamento por trás, o que importa saber é que na cabeça deles, o que dá pra cobrar é aquilo. Então, não adianta apenas dizer para esses professores que eles estão errados. O que adianta, é ajudar esses profissionais a melhorarem. Ajudá-los a ter ideias diferentes, a refletirem de forma diferente sobre aquilo que eles já estão fazendo. Que é basicamente o que eu faço todos os dias aqui na DeProfPraProf! Principalmente dentro da Imersão Missão Agenda Cheia, que você pode conhecer nesse link! Então vamos lá, que eu vou te dar exemplos dessas duas situações… O caso de sucesso de uma escola cobrando barato Pensando no caso do preço barato ser uma estratégia comercial: Vou te contar uma história… e é uma história verídica.  Tem uma certa cidade aqui no Brasil  com aproximadamente 650 mil habitantes, e anos atrás uma escola nessa cidade começou a vender um curso de inglês, duas vezes por semana, a R$80,00 mensais, sendo que cada aula tinha uma hora. Quando eu fiquei sabendo, pensei:  “Ou deve ser um lixo de escola, ou vai quebrar daqui seis meses.” Normalmente é isso que acontece. E aí a escola foi crescendo cada vez mais. Pensei de novo: “Alguma coisa de bom tem, porque se fosse um completo lixo não estaria crescendo.” Quando tive notícias novamente dessa mesma escola, 3 a 4 anos depois, ela tinha expandido da primeira unidade para mais duas. Então, estavam com 3 no total: A matriz e mais duas filiais na mesma cidade em pontos opostos estratégicos.  Um deles era em frente ao shopping. Nesse shopping funciona vários escritórios de call center, com muitas pessoas que trabalham em telemarketing com idade em torno de 18 a 22 anos, começando a faculdade. São pessoas que se interessam em fazer inglês, mas que não têm muito dinheiro, por isso é um público que se interessa por cursos de R$80,00. Em um período de 3 a 4 anos essa escola mais do que triplicou de tamanho. Isso foi aproximadamente em 2014, quando abriu a primeira unidade da escola. Foi uma estratégia de marketing muito bem pensada, muito bem planejada, por isso funcionou dessa forma. Essa é uma escola boa, não é a melhor da cidade, está muito longe de ser, mas eles ganham em quantidade: Tem um montão de alunos que pagam um pouquinho cada um e eles ganham muito por causa da quantidade de vagas que estão oferecendo. Então, é uma estratégia que funciona, e esse caso mostra que não é errado cobrar barato, desde que se tenha um plano bem elaborado por trás. O caso de professores fazendo do jeito errado No caso dos outros professores que mencionei, a maioria não tem experiência, então eles acham que não vão dar conta de sustentar uma agenda de alunos cobrando o valor que acham justo. Muitos professores assim já passaram pelos cursos da DeProfPraProf, e observei o seguinte perfil em todos eles: Geralmente, eles não tinham segurança profissional o suficiente e não se viam capazes de cobrar. Eles acreditavam que não teriam alunos suficientes se cobrassem um pouco mais caro. Outros achavam que, se não cobrassem aquele preço, não teriam alunos de jeito nenhum e como precisam de alunos para pagar as contas, não tinham muita escolha… Esses professores precisam mais de ajuda do que de críticas. Se encontrar esse profissional, converse com ele e pergunte como funciona esse programa e porque ele está cobrando tão pouco. E aí, se for o caso de ele não saber o que está fazendo, e até desejar cobrar mais… Você pode indicar a DeProfPraProf, que ensina o professor a precificar o seu trabalho, a cobrar melhor dos seus alunos, a vender mais e até ter uma estrutura financeira, administrativa, gerencial e pedagógica com as suas aulas particulares. Isso é mostrar para essa pessoa que ela pode fazer mais, cobrar mais, que ela pode receber mais por menos horas. E isso é muito possível, desde que se tenha também uma estratégia administrativa, financeira e comercial bem elaborada nas aulas particulares. Então, agora é importante falar sobre o termo “sucateamento”… Por que professores cobrando barato não são um problema? Para que uma área do mercado seja sucateada, é preciso que uma fatia muito grande dos profissionais daquele mercado se unam e comecem a cobrar um valor muito menor ou muito maior do que o restante. E para isso acontecer, seria quase que um cartel, o que é ilegal no Brasil. Então não é assim que funciona. Um, dois ou três profissionais dentro de um mercado de 100, 200 ou 300 profissionais não vai conseguir sucatear o mercado, pois eles sozinhos não têm força de vendas suficiente para isso. As pessoas não estão vendo a fatia que esse professor pega pra ele é muito pequenininha e não é suficiente para causa

Professor Particular pode ser MEI!

O que é, como e para quê os professores particulares de idiomas devem se registrar como MEI! Se você for um professor de idiomas, certamente já deve ter recebido, pelo menos, algumas propostas para dar aulas particulares para parentes, amigos e conhecidos. Assumir estas aulas particulares é quase unanimidade entre professores de línguas estrangeiras pelo potencial de serem mais flexíveis quanto a horário, conteúdo e ainda serem mais bem pagas quando comparamos seus valores hora/aula com os pagos por escolas regulares ou institutos de idiomas. O que talvez você não saiba é que ao dar essas aulas sem o devido registro formal você está atuando clandestinamente, isto é, de forma ilegal. A boa notícia é que, ao se legalizar, você só tem a ganhar. Se isso for verdade, por que a maioria dos professores particulares não se formalizam? Eu respondo: por não saber que é importante, por achar que será caro ou trabalhoso ou por não conhecer as vantagens advindas do registro. Pode soar meio estranho, porém, ao ter alunos particulares você está desenvolvendo um pequenino empreendimento, isto é, há um negócio acontecendo que deve ser legalizado. De acordo com o dicionário, “empreendimento” é o ato de uma pessoa que assume uma tarefa ou responsabilidade. Logo, um professor particular de idiomas torna-se um empreendedor a partir do momento em que começa a lecionar aulas particulares. Que tipo de empreendedor eu sou? O Portal do Empreendedor em conformidade com a Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, define que “um Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário”. Além disso, para se enquadrar na categoria MEI, o professor particular precisa de ter como faturamento máximo até 81 mil reais por ano (proporcional ao número de meses registrado) e não ser sócio ou dono titular de outra(s) empresa(s). Ser legalizado como MEI e possuir CNPJ em nada influi que você seja um colaborador assalariado com registro na Carteira de Trabalho em escolas regulares públicas ou privadas ou em institutos de idiomas. O limite é de 81 mil reais anuais, sendo que conta-se 6,75 mil reais para cada mês a partir daquele em que se foi registrado o CNPJ. Veja o exemplo abaixo: Se o João se registrar como MEI no mês de Outubro, terá direito a faturamento de até 20.250,00 reais nos 3 meses restantes do ano, sendo 3 meses x 6,75 mil reais/mês = 20.250,00 reais de limite de faturamento naquele ano. O mesmo professor, o João, no ano seguinte, estará registrado como MEI durante os 12 meses completos, tendo direito a faturamento de até 81 mil reais, sendo 12 meses x 6,75 mil reais/mês = 81 mil reais de limite de faturamento neste ano. Caso seu faturamento seja maior do que 81 mil reais por ano vigente, então você não se encaixa na categoria MEI e deverá se registrar como uma nova forma de tributação que é o Simples Nacional na qual o imposto corresponde a 6% do total do seu faturamento mensal. Atualmente, vários professores particulares já superaram esse valor, graças ao Missão Agenda Cheia! A imersão da DeProfPraProf que está permitindo aos professores realizarem seus empreendimentos, de aulas particulares, cursos online e até abrirem suas escolas! Clique aqui para conhecer a MAC e os casos reais desses professores Vantagens de ser MEI O professor particular de idiomas que se cadastrar e contribuir como MEI terá as vantagens listadas abaixo: 1. Registro de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) que dá direito a abrir conta jurídica em banco facilitando o pedido de empréstimos e, principalmente, emitir notas fiscais para seus alunos; 2. Direito a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros, mediante contribuição menor que a do INSS; 3. Isenção de pagamento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS e Cofins); 4. Direito a ter 01 colaborador contratado (que receba o salário mínimo ou o piso da categoria). A emissão de nota fiscal é determinante para o fechamento de contratos com empresas que pagam para que seus colaboradores façam aulas particulares com você. E aqui não estamos falando apenas da possibilidade de contratação de aulas para uma equipe inteira de funcionários. Se o proprietário de uma empresa qualquer quiser ter aulas particulares com você, o valor do investimento nas aulas será contado como custo na empresa e, conforme manda a lei, deverá ter nota fiscal para comprovação. Assim sendo, você já começa errado ao anunciar suas aulas particulares sem ser capaz de emitir notas fiscais para seus alunos. Se você contribui com o INSS como autônomo sem se registrar no MEI, você deve estar utilizando o código 1163 Contribuinte Individual – Recolhimento Mensal e desembolsando R$ 133,32, valor referente a 11% do salário mínimo nacional. Aqui vem a ótima notícia: O professor particular de idiomas registrado como MEI, que presta apenas serviços, paga apenas uma guia chamada DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) com um total mensal de R$ 66,00 (5% do salário mínimo), já contando com todas as tributações que ele deve pagar, inclusive o INSS. *Obs.: O MEI deve pagar APENAS o DAS e as taxas da prefeitura (somente 1x ao ano). Sempre verificar a veracidade das contribuições que por ventura cheguem na empresa. Esse valor de R$ 66,00 para professores particulares de idiomas se divide entre Previdência e Município. O que significa que, ao se legalizar como MEI e contribuir mensalmente, você tem, entre outras, todas as vantagens de ser um segurado INSS pagando R$ 66,00 ao mês, ou seja, quase 50% a menos! Em outras palavras, se você é elegível para MEI (conforme descrição acima) e está pagando INSS como autônomo, você está desperdiçando R$ 66,00 todos os meses, fora a possibilidade de novos negócios executivos! E caso você seja um professor particular que não contribui como MEI, nem autônomo com o INSS, saiba que caso sofra alguma eventualidade física que o impeça temporariamente de trabalhar, você não terá direito de recebimento de renda auxiliar alguma vinda do governo. Por último, caso você se veja na necessidade

Como fazer Anúncios Relevantes

Está perdido sem saber como fazer anúncios relevantes, que realmente trazem novos alunos? Para falar sobre relevância vou lhe contar uma história e se você, Professor(a), de alguma forma se identificar nela, continue a leitura e se atente para a dica logo abaixo. Aqui vai: Era ainda tão jovem, antes mesmo de alcançar a maioridade civil, quando você encarou o que pode ter sido a primeira escolha importante de sua vida: a escolha do curso superior e consequentemente da área profissional com a qual mais se identificava. Muitas dúvidas apareceram, muitas certezas sumiram e é nesse momento que você, ainda jovem, começou a listar todos os talentos que tinha e a considerar todas as suas preferências. Quando você passou por essa fase, talvez escolheu ser professor porque gostava muito de uma matéria específica, tinha algum professor que era uma verdadeira inspiração ou porque teve experiência dando aula para colegas ou pegando alguns bicos. Além disso, claro, como já tinha domínio do conteúdo e alguma experiência, encontrou uma ou outra oportunidade de trabalhar dando aulas, mesmo como Professor substituto ou aulas de reforço. Foi justamente aí que tudo começou de verdade: você se tornou um(a) Professor(a)! …e chegou a hora de trabalhar. Mergulhar no mercado de trabalho. Ir pra labuta. Partir pra luta. Entrar na guerra! Com alguns anos de experiência lecionando em diferentes institutos, você recebeu propostas de aulas particulares para alguns conhecidos, e as aceitou. Assim você dividiu sua agenda semanal entre 1, 2 ou até 3 escolas simultaneamente e ainda encontrava tempo para algumas aulas particulares. Talvez até teve que viajar para lecionar algumas dessas aulas! O salário de todas essas aulas era até atrativo, mas os horários eram muito restritos e você ficava muito cansado(a). Nesse momento você começou a prestar atenção no trabalho dos coordenadores dos institutos em que trabalhava e decidiu que já era a hora de “subir na vida”. Alguns contatos, pesquisas em sites de vagas de emprego e entrevistas depois, você conseguiu o cargo que iria mudar sua vida: a coordenação pedagógica! Agora sim! Trabalharia menos horas, com menos aulas e teria um salário melhor. Só que não. Você notou, logo nos primeiros dias, que as funções gerenciais de um coordenador pedagógico em um instituto de idiomas demandavam muito mais tempo do que você imaginava. Além de ainda exigirem certas competências de liderança que você (achava que) tinha. Após vários ataques de estresse, desavenças com colegas de trabalho e desmotivação pessoal e profissional você não estava mais feliz naquela escola e decidiu partir para outra. Parecia uma ótima decisão, já que o problema era aquele ambiente de trabalho repleto de pessoas tóxicas, metas inalcançáveis e regras absurdas. E quer saber? O salário nem era tão bom assim também. Ao assumir a coordenação do segundo instituto por alguns meses, você observou que os problemas começavam a se repetir. Cada um com suas especificidades, claro, mas muito semelhantes entre si. E o pior: foi assim também nas outras coordenações que você assumiu, enquanto tentava, em vão, encontrar o lugar certo para trabalhar. Espere um minuto. Se trabalhar como professor(a) em institutos não havia dado certo assim como ser coordenador(a) dos mesmos também não havia funcionado, então o que fazer? Certamente, em vários momentos, você pensou em abrir uma escola para você mesmo(a). Olhou lugares disponíveis, orçou valores de franquias e pesquisou financiamentos mais em conta. Mas não deu certo. Era preciso um capital e uma coragem que você não possuía naquele momento. Nesse ponto da sua carreira você continuava com alguns alunos particulares, que rendiam um valor razoavelmente interessante e o melhor: sem ter que seguir regras e se preocupar em bater metas impostas por diretores ou franquias. Enquanto trabalhou nas coordenações, seu contato com as áreas administrativas e comerciais aumentou consideravelmente, sendo que até mesmo participou de alguns treinamentos, caso fosse necessário atender um cliente novo ou ajudar nas argumentações dos fechamentos de vendas. Foi nesse período que a sua mente foi a mil por hora com reflexões que ainda não haviam existido em você: – E se eu ficar 100% autônomo(a) me focando unicamente nas aulas particulares que rendem mais do que os valores hora/aula que pagam nos institutos? – Mas eu não sei vender! Sou péssimo(a) nisso! Não vou conseguir uma quantidade de alunos suficiente para montar uma renda boa. – Espera aí! Nos institutos em que fui coordenador(a) tive vários cursos de captação e retenção de alunos. Inclusive fechei vários contratos para eles. Se eu conseguir repetir 10% das vendas que já fiz, já terei um número interessante de alunos para me manter. – Quer saber? Vou tentar! E então você, do alto da sua experiência com marketing, sem saber como fazer anúncios, fez o que todos nós faríamos e ainda fazemos na segunda década do século XXI: Postou no Facebook! Foi uma postagem simples, dizendo que tinha vagas abertas para aulas particulares e que quem tivesse interesse, poderia entrar em contato contigo Inbox, por e-mail ou celular. Um punhadinho de pessoas chegou a te contatar e você fechou 1 venda, com início imediato. – Caramba! Com 1 post apenas eu já consegui vender para 1 aluno? Vou continuar com isso para encher minha agenda! Aí você resolveu fazer um marketing mais agressivo(a)! Criou uma imagem que – na sua cabeça – era “quase profissional”, listou todos os 10 tipos de aulas, cursos e preparatórios que oferecia e até impulsionou a publicação para atingir mais pessoas! – Agora conseguirei muitos alunos! Resultado da chamada: nenhum contato e, consequentemente, nenhuma venda. Nesse ritmo, os contatos não ligavam, os alunos não apareciam e o dinheiro não entrava. Só aí você notou que não entendia muito bem como fazer anúncios. Por outro lado, as contas chegavam, as dívidas se acumulavam e o desespero começava a apertar. Várias postagens de marketing, alguns compartilhamentos de dicas de idiomas e meses depois você teve que se conformar com o inadiável: voltar – frustrado(a) – a trabalhar para escolas particulares. Reflexão E então? Cheguei perto? Essa história é parecida com a sua experiência profissional? Caso positivo, eu me sinto na obrigação de começar essa reflexão te dizendo para não desistir. Clichê, simples

O Pior Erro de Marketing para Professores Particulares 

Marketing para Professores

Se você é Professor Particular, já viveu aquela situação de não saber o que está dando errado no seu marketing, certo?  Pois é, eu te compreendo e sei o quanto essa fase é confusa. Mas, a boa notícia é que com experiência ela vai sendo superada, conforme você aprende o que funciona de verdade!  E pra te ajudar nesse processo, quero te contar hoje o pior erro de marketing para Professores e por que esse é o principal erro… Qual o pior erro de marketing para Professores? Então, eu já vou abrir o jogo agora: o pior erro é você copiar modelos prontos de marketing de escolas ou agências de propaganda! O principal erro é você ir lá no Facebook, Instagram, pegar o folder da escola particular e copiar o que eles estão fazendo ou fazer algo muito parecido com aquilo. “Mas por que Vini? Se eles fazem e dá certo, porque vai dar errado comigo?” Entenda seu tipo de serviço Você não é concorrência da escola particular. A escola grande não é sua concorrente porque você trabalha com particular, ou seja, com muito menos alunos e tem um cuidado muito mais personalizado com eles. Ainda que sejam aulas em turmas, você sabe que esse é um trabalho personalizado, porque você não tem turmas de 40 alunos! São turmas bem menores e aí você consegue oferecer um serviço um pouco mais personalizado. Então você pode sim cobrar um pouco mais caro, e se decidir cobrar o mesmo valor, você já sai na frente por ter um serviço mais especializado. Mas, nesse caso, você precisa mostrar que tem um serviço melhor!  Se você passa pelo mesmo caminho de marketing, pelo mesmo formato de divulgação que as escolas, o que você está comunicando para o seu possível cliente é que você tem o mesmo que a escola para oferecer. Porque ele vai ficar com você se ele pode ficar com a escola que tem muito mais nome, tem 20 anos de tradição e tem uma franquia com 500 unidades do brasil? Entende? Então se o maior erro é você copiar o marketing da escola, o que que eu sugiro? O que a sua concorrência faz? É melhor você procurar outros Professores Particulares que já trabalham há mais tempo, que estão recebendo muitos alunos, que estão com agenda lotada, que já estão contratando outros Professores e observar o que eles estão fazendo… Essas pessoas terão, de uma forma ou de outra, mais experiência em marketing para professores. É acompanhar que tipo de postagens eles fazem… Onde eles estão? Eles fazem coisas no Instagram, em um blog? Eles pagam anúncios patrocinados? Eles arrumam eventos? Eles têm indicação? Eles batem na porta das empresas? O que galera que já está mais bem-sucedida está fazendo? E aí também não adianta ir até o perfil de um Mairo Vergara ou Rhavi Carneiro da vida, que fazem enormes lançamentos de múltiplos 7 dígitos… Perceba que eles também não são sua concorrência. Você precisa procurar professores que mais ou menos acima de você. Eles têm um pouco mais de sucesso que você, mas não são milionários com empresas enormes.  São simplesmente professores que têm mais receita e mais alunos. E o próximo passo? Aplicando a melhor solução para você Depois de entender o marketing para professores que esses profissionais estão fazendo, a minha recomendação não é copiar igualzinho, mas se inspirar para criar a sua divulgação em cima daquelas coisas que eles têm feito. E aí, a minha sugestão é que você procure pelo menos uma meia dúzia de perfis nesse formato, para identificar o que eles estão fazendo em comum para que você possa fazer também, tanto no texto, quanto na arte e até no formato do negócio. Outra coisa importante: É mais importante, ao invés de sair copiando modelos prontos, contratar uma consultoria que é focada em melhorar a sua atuação e a sua captação de alunos.  É melhor você contratar um consultor para dizer o que você está fazendo de errado e quais são as ações de marketing vão dar mais resultado no seu caso… E aí você tem um trabalho personalizado para você!  “Mas isso não é um pouco caro?”  Sim, não é com quaisquer 50 reais que você vai contratar um consultor, principalmente um de qualidade que tenha muita experiência em marketing para professores. Mas porque isso vale à pena? O diferencial de um consultor Ter a opinião de um consultor pode mudar radicalmente a forma como você está vendo o seu negócio e usando o marketing para professores. Ainda sobre valores: imagine que você vai cobrar 250 reais de um aluno em uma turma de 10 alunos… Esse valor já consegue cobrir um bom consultor. Então se possível, marque uma consultoria! Eu quase não consigo mais pegar horários de consultoria, porque eu tenho vários projetos e atividades pra gerir ao longo da semana, mas às vezes eu também consigo marcar horários. Então envie um direct para mim no Instagram no @deprofpraprof, o meu valor não vai ser 250 reais, mas com alguns alunos você já vai pagar a sua consultoria e eu garanto que vai valer muito a pena. Você vai entender exatamente o que funciona e vai saber como fazer, o que é muito melhor e te dá muito mais autonomia para gerir o seu negócio do que ficar copiando modelos prontos de outras pessoas sem certeza do que você está fazendo. Outra coisa que a gente precisa entender quando a gente olha uma campanha de marketing de uma escola é que existem diversos objetivos por trás dela.  E esses objetivos também variam de acordo com a fase do “funil de vendas” que a empresa está trabalhando. Se você ainda não conhece esses termos, com uma rápida pesquisa você vai encontrar muita gente explicando do que se trata e como funciona… Mas o importante é entender que uma escola por exemplo, muitas vezes está focando em topo de funil, que significa enviar uma divulgação para o máximo de pessoas possível, para

3 razões que te impedem de ter mais alunos particulares

Você se questiona frequentemente sobre o porquê de não ter mais alunos particulares, mas não entende onde está o problema? Então eu vou pedir toda a sua atenção agora… Esse texto tem um tom crítico mais pesado, porém, vai te apontar grandes problemas ao atrair mais alunos. Por isso, leia-o com muita atenção e com a mente aberta para entender esses fatores afetam diretamente sua captação de novos alunos. Razão 1 | Falta de Habilidades Necessárias Dentre as centenas de colegas Professores Particulares que tive o prazer de conhecer, posso contar nos dedos quantos realmente entendiam a profundidade, deveres e riscos inerentes de administrar o seu próprio negócio. A boa notícia é que a grande maioria desses Professores estava realmente interessada em desenvolver-se linguística e pedagogicamente a fim de proporcionar a melhor experiência possível a seus alunos, e consequentemente, ter mais alunos particulares. A má notícia é que, isoladas, as habilidades linguísticas e pedagógicas não trazem mais alunos particulares para você. Sim, é isso mesmo que você leu! Lembre-se que o importante não é quanto conhecimento você tem, mas sim o que você é capaz de produzir com esse conhecimento e quais resultados obtém. Sempre que eu falo essas frases em grupos de professores, alguém faz questão de relembrar a velha máxima: “A indicação é o melhor marketing que existe! Se eu faço um bom trabalho, meus alunos me indicarão!”. É claro que eu concordo, sim, com essa afirmação. Com certeza, a indicação é a melhor forma de se conseguir clientes, pois o indicado já chega com uma abertura e confiança maiores e o profissional poderá fechar um contrato com mais facilidade. Contudo, vamos lá: se você está começando agora a dar aulas particulares, provavelmente ainda não tem uma rede de relacionamentos bem estruturada e, assim, não tem de onde tirar indicações para conseguir mais alunos particulares. E agora? Vai ficar sentado esperando os alunos chegarem até você ou vai se mexer para encontrá-los? Primeira lição de hoje: como Professor Empreendedor, além de habilidades didáticas, você também precisa ter habilidades de marketing, vendas, administrativas e gerenciais para que o seu negócio cresça! Sem isso, não há estratégia que funcione para ter mais alunos particulares Razão 2 | Falta de Visão Empreendedora Infelizmente, tenho visto muitos Professores Particulares parados, reclamando da crise, da falta de interesse dos alunos e tentando entender porque os outros Professores Particulares têm a agenda lotada, enquanto eles não. Hoje, em abril de 2022, estamos vivendo uma crise financeira e política e, apesar disso, tenho vários professores de idiomas particulares me reportando estarem com agendas cheias, outros fechando uma média de 2 a 3 novos alunos por semana e todos aumentando seus preços da hora/aula. Eu sei que a próxima frase é óbvia, mas você realmente precisa ouvi-la (lê-la) mais uma vez: O Professor Particular é DONO DO PRÓPRIO NEGÓCIO! Sim! Um negócio! A partir do momento que você decidiu se tornar um Professor Particular, você passou a ser um empreendedor (daí o nome MEI) e tem a obrigação de gerir o seu negócio da melhor forma possível, sob risco de ficar seriamente endividado caso não o faça. Se você é um Professor Particular, livre-se de uma vez por todas da frase: “Eu sou professor, não sou vendedor e nem sei vender.” Sabe por quê? Por que todos os negócios do mundo têm um único objetivo em comum: DAR LUCRO! Simples assim. Se um negócio não dá lucro, ele quebra. E se você for Professor Particular, provavelmente suas aulas são parte fundamental (senão o total) de suas receitas para o pagamento das contas de sua vida pessoal, ou seja, se o seu negócio não dá lucro, você quebra. Não só o negócio quebra, você quebra junto, já que você é o negócio. É aí que está o maior risco do empreendedorismo. Enquanto você estiver trabalhando em uma escola verá que normalmente desfruta do conforto de já ter os alunos te aguardando para iniciar a aula, porque o responsável pela prospecção de novos alunos é a equipe comercial e não você. Outra vantagem: se a escola quebra, você vai para outra escola. Sem multas, sem dívidas, sem hipotecas. Você simplesmente se muda de escola e tudo continua. Por outro lado, quando você é Professor Particular, ou você corre atrás e prospecta o maior número de alunos possível, ou vai quebrar e ter que lidar com dívidas, multas e hipotecas em sua vida pessoal. É justamente por isso que a falta de visão empreendedora do Professor Particular em geral é algo que me preocupa profundamente. Segunda lição de hoje: Como Professor Empreendedor, você precisa aceitar que você é o capitão do seu barco, o que muitas vezes vai exigir mais a sua sede de sucesso e da sua criatividade. Então estar mentalmente preparado para isso é indispensável! Na DeProfPraProf, atualmente a Missão Agenda Cheia tem sido o local em que os Professores encontram apoio necessários para desenvolver essa habilidade e visão Clique no link para conhecer! Agora, vamos entender qual é um dos principais responsáveis por essa visão limitada que te impede de ter mais alunos particulares: o inconsciente coletivo. Razão 3 | Mentiras do Inconsciente Coletivo De uma forma extremamente simplificada, inconsciente coletivo é o nome dado para os pensamentos e ações que um indivíduo perpetua, geração após geração, de forma automática. Na maioria dos casos esse efeito de “seguir a boiada” vem de arquétipos herdados de ancestrais, mas também pode ser difundido pelas mídias de massas, que controlam o que nos mostram e influenciam as nossas opiniões. Exemplos disso são os professores homenageados em cadeia nacional. Me lembro de assistir a essas reportagens na TV enquanto ainda era criança e quase sempre os homenageados como melhores professores do país eram aqueles que moravam em uma região muito pobre. Aqueles que tinham que caminhar vários quilômetros sob sol quente e cruzar um riacho num barquinho precário para chegar à uma construçãozinha velha onde ensinavam voluntariamente um grupo de crianças e adolescentes carentes. Não confunda minhas palavras: É

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