Carreiras para professores de idiomas
Guia detalhado para professores particulares de idiomas que estão buscando diversificar suas carreiras. Apresenta opções potenciais de emprego, dicas para transição e maneiras de aproveitar habilidades existentes em novos campos. Um recurso indispensável para quem busca uma mudança profissional.
Dedução do Imposto de Renda sobre escolas de idiomas e professores particulares
Custos com educação, aulas de idiomas, artes e esportes podem ser deduzidos do Imposto de Renda de Pessoa Física?
Como começar a dar aulas particulares
Se você é um professor particular de idiomas iniciante, deve estar se perguntando como começar a dar aulas particulares. Neste artigo, vamos orientá-lo a considerar o que você vai ensinar, para quem vai ensinar, como serão suas aulas e quais materiais didáticos utilizar. Ao final deste artigo, você terá uma compreensão clara dos principais aspectos a serem considerados ao começar suas aulas particulares. O que vou ensinar Uma das primeiras coisas que um professor particular de idiomas precisa decidir é o que ensinar. Você pode optar por trabalhar com inglês genérico ou se especializar em um nicho específico. A escolha do conteúdo que você irá ensinar pode depender de diversos fatores, como sua experiência, conhecimento, preferências e interesses do público-alvo. Ao escolher trabalhar com inglês genérico, você estará ensinando um conjunto de habilidades e conhecimentos gerais da língua, incluindo gramática, vocabulário e pronúncia. Por outro lado, ao optar por um nicho específico, você poderá atender a necessidades específicas do público-alvo, como, por exemplo, ensinar inglês para negócios, viagens ou preparação para exames. Uma das vantagens de trabalhar com um nicho específico é que você poderá se especializar em um assunto específico e, assim, atender a um público-alvo com necessidades específicas. Lembre-se que ao escolher um nicho específico você estará limitando o seu público e, portanto, ao mesmo tempo que terá menos pessoas interessadas, elas estarão mais focadas no que você oferece e você terá também menor concorrência. Para quem vou ensinar Ao pensar em como começar a dar aulas particulares, você escolherá o que vai ensinar e, para isso, pense em quem será seu público-alvo. Identificar quem tem mais probabilidade de se interessar pelo seu conteúdo e estar disposto a pagar pelo seu serviço é fundamental para o sucesso das suas aulas. Uma boa maneira de começar a identificar seu público-alvo é pensar em seus próprios interesses e experiências. Por exemplo, se você tem experiência em negócios, pode se especializar em ensinar inglês para negócios. Se você gosta de viajar, pode optar por ensinar inglês para viagens. Outro fator a ser considerado é o preço que você irá cobrar por suas aulas particulares. Defina um preço baseado em uma pesquisa de mercado e que faça sentido para o seu público-alvo. Para isso, você pode pesquisar preços de outros professores particulares na sua região e comparar com seus próprios custos e experiência. Como serão minhas aulas Depois de escolher o que você vai ensinar e para quem, é hora de pensar em como serão suas aulas. Uma das primeiras decisões a serem tomadas é se as aulas serão presenciais, online ou uma combinação de ambas. Cada opção tem suas vantagens e desvantagens e você vai considerar seus próprios custos e preferências, bem como as necessidades do público-alvo. Se você optar por aulas presenciais, considere os custos envolvidos, como aluguel de uma sala, deslocamento, material didático e outras despesas relacionadas. Por outro lado, se você optar por aulas online, precisará de uma boa conexão à internet e um software de videoconferência adequado. Essa opção oferece mais flexibilidade em termos de horários de atendimento e custos mais baixos, mas também requer habilidades técnicas e uma preparação adequada. Quais materiais didáticos vou usar A escolha dos materiais didáticos dita o caminho pedagógico e é fundamental ao definir como começar a dar aulas particulares. Ao escolher seus materiais, considere o nível de habilidade dos seus alunos, o conteúdo que você irá ensinar e suas próprias preferências e experiência. Uma boa opção é utilizar livros didáticos específicos para o nível de habilidade dos seus alunos. Além disso, você pode utilizar exercícios, jogos e outras atividades para enriquecer as aulas e torná-las mais dinâmicas e interessantes. Uma plataforma que recomendamos para escolha dos seus materiais didáticos é a TeachersProTools (https://teachersprotools.com/). Ela oferece uma assinatura acessível com diversos livros de inglês, além de recursos para criação de atividades e avaliações. Plataformas de apoio Ao iniciar suas aulas particulares tenha algumas plataformas de apoio para ajudá-lo a gerenciar seus negócios e facilitar as comunicações com seus alunos. Algumas das plataformas mais úteis incluem aquelas para questões financeiras, videoconferências e gerenciamento de documentos. Para questões financeiras, sugiro utilizar plataformas como Asaas, Juno, Banco Cora e Banco Inter. Essas plataformas podem ajudá-lo a gerenciar pagamentos, emitir boletos e acompanhar suas finanças. Para videoconferências, existem várias opções disponíveis, incluindo Zoom e Google Meet. Veja esse artigo sobre plataformas de videoconferência para aulas: https://deprofpraprof.com.br/4-plataformas-para-dar-aulas-online/ Essas plataformas permitem que você se conecte com seus alunos de qualquer lugar do mundo e oferecem recursos para facilitar as aulas online. Para materiais didáticos, recomendamos novamente a plataforma TeachersProTools (https://teachersprotools.com/). Além disso, é importante ter um sistema de gerenciamento de documentos, como o Google Drive, para armazenar e compartilhar materiais importantes com seus alunos. Quais equipamentos vou usar Para oferecer a melhor experiência possível para seus alunos, tenha equipamentos adequados para suas aulas particulares. Dos equipamentos essenciais, considere um computador, microfone, fone de ouvido e iluminação adequada. Um computador é necessário para executar as plataformas de apoio e apresentar os materiais didáticos. Se puder, opte por um computador confiável e rápido para evitar atrasos e interrupções nas aulas. Um microfone e um fone de ouvido garantem que a comunicação entre você e seus alunos seja clara e sem ruídos desnecessários. Escolha um microfone e fone de ouvido de boa qualidade para garantir uma experiência de áudio satisfatória e sem ecos, retornos ou microfonia. A iluminação adequada é importante para garantir que você seja bem visto pelos seus alunos durante as aulas online. Estar sempre de frente (nunca de costas) para uma janela é um excelente truque gratuito. Outra dica é ter uma pequena lâmpada branca de mesa de frente para o seu rosto. Veja uma lista com recomendações desses equipamentos nesse artigo: https://deprofpraprof.com.br/equipamentos-para-aulas-online-guia-completo-para-professores-2/ Documentação do professor Uma das primeiras decisões a serem tomadas sobre como começar a dar aulas particulares é se você irá dar aulas informalmente ou se irá abrir um MEI de professor particular. Se você optar por dar aulas informais, mantenha um registro
Como fazer Entrevista Inicial, Anamnese e Aula Experimental
Você encontrou uma pessoa que quer fazer aula com você, mas como fazer entrevista inicial e a aula experimental? Neste artigo eu quero falar sobre entrevistas iniciais, aulas experimentais e a anamnese necessária sobre as necessidades do aluno antes de fechar um contrato… Ou até mesmo necessárias para que o aluno se sinta acolhido e confie em você para ajudá-lo a alcançar seus objetivos. Para entrar nesse assunto, é necessário abordar um dos principais erros dos Professores Particulares no primeiro contato com o aluno, afinal, é muito comum não saber como fazer entrevista inicial. O Principal Erro dos Professores no Primeiro Contato A maioria dos interessados nas aulas, para não dizer todos, irá fazer contato com você através do WhatsApp ou das suas páginas nas redes sociais E nesse cenário, o ideal é não negociar por telefone e nem por chat no seu primeiro contato. Por que esse é o caminho mais rápido para perder o aluno! A conversa na maioria das vezes vai girar em torno dos horários, valores e condições de pagamento, sem que você possa mostrar o maior trunfo dos professores particulares: Acolhimento individual e montagem de um plano de aulas especializado e personalizado! Então a ideia é você levar essa pessoa para uma entrevista inicial, onde você, durante a conversa, vai ter tempo para explicar sobre como funcionam suas aulas e vai poder também ouvir o aluno sobre as expectativas dele. Sem entender a situação do aluno você não tem como entregar uma solução de qualidade, que vai atender as necessidades ou os objetivos daquele aluno, ou seja, que vai realmente entregar resultados para a vida dele. Então, aconteça o que acontecer, nunca mais negocie suas aulas por chat! Dentro da Missão Agenda Cheia, eu ensino várias estratégias para você levar o aluno para essa primeira conversa de forma muito leve e convidativa… Além de te mostrar um arsenal de estratégias para o momento da conversa, que farão seu aluno sentir que você realmente é o melhor professor que ele poderia ter, e que o valor que você cobra (seja qual for) na verdade é muito barato perto da qualidade do seu atendimento Ou seja, é um conteúdo que vai muito além de como fazer entrevista inicial Você pode dar uma espiada na MAC clicando nesse link! Primeiro Passo: Recebendo o Aluno A primeira coisa que você vai fazer assim que encontrar o aluno, seja pessoalmente ou por videoconferência, é quebrar o gelo com uma conversa descontraída, que não seja relacionada com a aula, e sim sobre assuntos diversos para gerar uma aproximação e empatia. Segundo Passo: Como Fazer Entrevista Inicial A segunda coisa é a entrevista inicial, que funciona como uma investigação. É aquele momento onde você vai perguntar tudo da vida do aluno relacionado ao aprendizado daquela matéria que você ensina. No meu caso, como sou professor de inglês, costumava perguntar tudo relacionado com o ensino de inglês para ele, em todo tipo de experiência: Tudo que ele já fez sobre aulas ou curso, todas as soluções com as quais ele já se frustrou, todas com que ele já teve sucesso, quais são seus objetivos, onde ele quer chegar, quais são as metas, quais são os prazos que ele tem para cumprir essas metas, e por aí vai. Ou seja, eu quero saber de todos os detalhes a respeito do que aquele aluno está precisando aprender e quais são suas expectativas. Terceiro Passo: Apresentação Depois de ouvir tudo sobre o aluno, agora você vai apresentar pra ele como funciona o seu trabalho, as suas aulas, as suas tarefas, e como vão ser dadas as lições para que ele possa chegar ao objetivo dele. Lembre dos seus diferenciais, do seu público-alvo, e que você tem que resolver o problema do aluno. E eu falo muito sobre isso também na Missão Agenda Cheia (MAC) e te ensino como fazer isso da melhor forma possível! Então, a pergunta que você deve se fazer é: De que forma você vai resolver o problema do seu futuro aluno? Lembra que ele não está preocupado em saber informações técnicas da aula nesse momento. Ele também não quer saber de nivelamento, nem de qual é o livro, se é importado ou não. Muitas vezes, o seu aluno nem tem conhecimento sobre a relevância desses detalhes. Nesse momento, ele só quer saber como você vai resolver o problema dele, quanto tempo vai levar e quanto vai custar. Entenda que existe uma diferença: Uma coisa é você saber sobre a aula, outra coisa é saber sobre a solução do seu problema. Particularmente eu prefiro não falar sobre preço nesse momento da apresentação. Eu prefiro falar sobre o que eu faço, como funcionam as atividades na minha aula e quais são os diferenciais que eu vou utilizar para resolver o problema dele. Quarto Passo: Entregando algum valor imediatamente Na verdade, o quarto passo pode variar de acordo com o seu perfil de professor. No meu perfil de venda, é aqui que entra a aula experimental, que eu não costumo cobrar e que vai durar em torno de 20 a 25 minutos. Neste tempo você vai apresentar uma pequena parte da sua aula só pra ele ver como as atividades acontecem e qual é a dinâmica dela. E, uma dica de ouro pra você, que é uma das principais dicas que eu dou lá dentro da MAC é: O resultado da aula experimental para o aluno tem que ser alguma coisa que na cabeça dele é prático. Então, ele tem que sair da aula experimental já entendendo que ele aprendeu alguma coisa que ele já pode colocar isso em prática sozinho. Sendo ele iniciante ou avançado, você vai avaliar o que é importante pra ele e mostrar as possibilidades de como colocar a aula em prática no dia a dia e segundo as necessidades que você já descobriu que ele tem. Quinto Passo: Agora sim chegamos ao preço Só depois das etapas descritas até aqui é que você vai falar com o aluno quanto custa, quais
4 Plataformas para dar Aulas Online!
No artigo de hoje trago 4 plataformas para dar aulas online por videoconferência que atendem bem às necessidades de Profs e alunos no online! Sem dúvida nenhuma, ter migrado o meu trabalho para um modelo 100% digital foi uma das melhores decisões da minha carreira como professor particular. Hoje fico muito mais tranquilo e prefiro muito trabalhar do conforto do meu home office, sem pegar trânsito ou pagar aluguéis caros e muitas vezes desnecessários. Fico mais feliz ainda ao ver que muitos professores estão procurando essa transição também e, para isso, vêm conversar comigo sobre como fazer adaptações e entregar um serviço que seja tão ótimo e efetivo como o presencial já é. E eu sempre pontuo que, além de ter uma boa conexão com a internet e ter um bom computador… O próximo passo é escolher com qual ferramenta de videoconferência você vai trabalhar para se conectar em vídeo e áudio com o(s) aluno(s), podendo compartilhar tela e áudio do computador. Bora fazer uma escolha bem inteligente? Então vem comigo conhecer essas plataformas para dar aulas online! Aulas Online pelo Zoom Em primeiro lugar, sem dúvida nenhuma, uma plataforma que merece todos os likes é a Zoom Ela é ótima, eu trabalho com ela já há muitos anos e não tenho nada a reclamar, pelo contrário. Para mim, é a opção mais versátil entre as plataformas para dar aulas online. Com certeza, é a principal plataforma que você vai utilizar. Ela tem vários planos: um primeiro plano gratuito e vários outros pagos. E aí depende de qual é a sua necessidade… Se você trabalha, por exemplo, somente com alunos individuais, ou seja, só você e um aluno, você pode ficar no zoom gratuito tranquilamente. A partir do momento que você trabalhar com duplas, ou seja, você e mais dois alunos ao mesmo tempo, aí você precisa pagar o Plano Pro da ferramenta Zoom que custa R$56,75 mensais. Isso é, provavelmente, menos que o valor que você cobra em uma hora e você pode colocar até 100 pessoas ao mesmo tempo para fazer webinars. Dá para fazer grandes apresentações com uma turma inteira com 100 alunos, gravar tela e um monte de outras coisas sem os limites do plano gratuito. Aulas Online pela Whereby Em segundo lugar, um plano b que eu sugiro é a chamada Whereby É uma ferramenta de conferência baseada em navegador, ou seja, você abre o chrome e utiliza a Whereby direto pelo navegador, então você e seu aluno não precisam instalar nada no computador. Simplesmente é só abrir e você terá um link da sua sala online, que você manda para o seu aluno e ele só precisa acessar. Você terá acesso a videoconferência, chat, vai poder compartilhar a tela, audio, e vai ter também algumas funções bem legais, como por exemplo, poder compartilhar um link do YouTube no chat e o aluno abrir na mesma tela no Whereby. É uma opção bastante ágil quando se pensa em plataformas para dar aulas online. Aulas Online pelo Skype A terceira opção é o Skype, que é a plataforma mais famosa de todas… Ele é gratuito, e você pode dar suas aulas por videoconferência, ele também conta com chat, tem compartilhamento de tela e de áudio e tudo o que você normalmente precisa. Em outras épocas, já utilizei muito mais essa plataforma do que as outras, porém, cada vez ela possui mais recursos disponíveis e fica mais competitiva entre as plataformas para dar aulas online . Atualmente, sequer é necessário ter uma conta ou o programa baixado, pois as videoconferências também contam com acesso por navegador. Basta criar um link e compartilhar com as pessoas que você quer que participem da chamada, podendo incluir até 99 pessoas ainda no plano gratuito. Outra vantagem é que seu link de convite pessoal não expira e pode ser usado a qualquer momento. Aulas Online pelo Meet O Meet é uma quarta opção possível e foi criado pela Google, acabando por substituir o serviço de videoconferência Hangouts. Também conta com acesso via navegador, bastando abrir o site e gerar um link para abrir uma sala de videoconferência gratuitamente. Ao longo do período de pandemia, o Meet passou a ser cada vez mais utilizado em reuniões de empresas e faculdades, contando com boa qualidade de conexão e facilidade de recursos. Também possui outros planos pagos, com mais vantagens, porém a opão gratuita já atende bem à aulas online. Conclusão E além dessas 4 opções de plataformas para dar aulas online, você vai ter uma infinidade de programas de videoconferência que vão poder fazer esse serviço para você. E aí, o que é importante para você é testar se aquele programa oferece a quantidade de ferramentas e funções que você precisa e qual é o valor que esse programa cobra, caso você queira pagar pelos planos mais completos após experimentar as versões gratuitas. O que importa é que você escolha qual é a ferramenta de videoconferência que funciona melhor para você, para os seus alunos e para as aulas online. Porque uma coisa é certa, quando você se familiarizar com as aulas online, vai perceber que elas possuem tantas vantagens para professores e alunos que praticamente não sentirá falta das aulas presenciais. Possui outras dúvidas ou sugestões em relação a plataformas para dar aulas online? Você pode falar com a gente pelo Instagram clicando aqui! Boa escolha e cucesso com as aulas!
Professor Particular pode ser MEI!
O que é, como e para quê os professores particulares de idiomas devem se registrar como MEI! Se você for um professor de idiomas, certamente já deve ter recebido, pelo menos, algumas propostas para dar aulas particulares para parentes, amigos e conhecidos. Assumir estas aulas particulares é quase unanimidade entre professores de línguas estrangeiras pelo potencial de serem mais flexíveis quanto a horário, conteúdo e ainda serem mais bem pagas quando comparamos seus valores hora/aula com os pagos por escolas regulares ou institutos de idiomas. O que talvez você não saiba é que ao dar essas aulas sem o devido registro formal você está atuando clandestinamente, isto é, de forma ilegal. A boa notícia é que, ao se legalizar, você só tem a ganhar. Se isso for verdade, por que a maioria dos professores particulares não se formalizam? Eu respondo: por não saber que é importante, por achar que será caro ou trabalhoso ou por não conhecer as vantagens advindas do registro. Pode soar meio estranho, porém, ao ter alunos particulares você está desenvolvendo um pequenino empreendimento, isto é, há um negócio acontecendo que deve ser legalizado. De acordo com o dicionário, “empreendimento” é o ato de uma pessoa que assume uma tarefa ou responsabilidade. Logo, um professor particular de idiomas torna-se um empreendedor a partir do momento em que começa a lecionar aulas particulares. Que tipo de empreendedor eu sou? O Portal do Empreendedor em conformidade com a Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, define que “um Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário”. Além disso, para se enquadrar na categoria MEI, o professor particular precisa de ter como faturamento máximo até 81 mil reais por ano (proporcional ao número de meses registrado) e não ser sócio ou dono titular de outra(s) empresa(s). Ser legalizado como MEI e possuir CNPJ em nada influi que você seja um colaborador assalariado com registro na Carteira de Trabalho em escolas regulares públicas ou privadas ou em institutos de idiomas. O limite é de 81 mil reais anuais, sendo que conta-se 6,75 mil reais para cada mês a partir daquele em que se foi registrado o CNPJ. Veja o exemplo abaixo: Se o João se registrar como MEI no mês de Outubro, terá direito a faturamento de até 20.250,00 reais nos 3 meses restantes do ano, sendo 3 meses x 6,75 mil reais/mês = 20.250,00 reais de limite de faturamento naquele ano. O mesmo professor, o João, no ano seguinte, estará registrado como MEI durante os 12 meses completos, tendo direito a faturamento de até 81 mil reais, sendo 12 meses x 6,75 mil reais/mês = 81 mil reais de limite de faturamento neste ano. Caso seu faturamento seja maior do que 81 mil reais por ano vigente, então você não se encaixa na categoria MEI e deverá se registrar como uma nova forma de tributação que é o Simples Nacional na qual o imposto corresponde a 6% do total do seu faturamento mensal. Atualmente, vários professores particulares já superaram esse valor, graças ao Missão Agenda Cheia! A imersão da DeProfPraProf que está permitindo aos professores realizarem seus empreendimentos, de aulas particulares, cursos online e até abrirem suas escolas! Clique aqui para conhecer a MAC e os casos reais desses professores Vantagens de ser MEI O professor particular de idiomas que se cadastrar e contribuir como MEI terá as vantagens listadas abaixo: 1. Registro de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) que dá direito a abrir conta jurídica em banco facilitando o pedido de empréstimos e, principalmente, emitir notas fiscais para seus alunos; 2. Direito a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros, mediante contribuição menor que a do INSS; 3. Isenção de pagamento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS e Cofins); 4. Direito a ter 01 colaborador contratado (que receba o salário mínimo ou o piso da categoria). A emissão de nota fiscal é determinante para o fechamento de contratos com empresas que pagam para que seus colaboradores façam aulas particulares com você. E aqui não estamos falando apenas da possibilidade de contratação de aulas para uma equipe inteira de funcionários. Se o proprietário de uma empresa qualquer quiser ter aulas particulares com você, o valor do investimento nas aulas será contado como custo na empresa e, conforme manda a lei, deverá ter nota fiscal para comprovação. Assim sendo, você já começa errado ao anunciar suas aulas particulares sem ser capaz de emitir notas fiscais para seus alunos. Se você contribui com o INSS como autônomo sem se registrar no MEI, você deve estar utilizando o código 1163 Contribuinte Individual – Recolhimento Mensal e desembolsando R$ 133,32, valor referente a 11% do salário mínimo nacional. Aqui vem a ótima notícia: O professor particular de idiomas registrado como MEI, que presta apenas serviços, paga apenas uma guia chamada DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) com um total mensal de R$ 66,00 (5% do salário mínimo), já contando com todas as tributações que ele deve pagar, inclusive o INSS. *Obs.: O MEI deve pagar APENAS o DAS e as taxas da prefeitura (somente 1x ao ano). Sempre verificar a veracidade das contribuições que por ventura cheguem na empresa. Esse valor de R$ 66,00 para professores particulares de idiomas se divide entre Previdência e Município. O que significa que, ao se legalizar como MEI e contribuir mensalmente, você tem, entre outras, todas as vantagens de ser um segurado INSS pagando R$ 66,00 ao mês, ou seja, quase 50% a menos! Em outras palavras, se você é elegível para MEI (conforme descrição acima) e está pagando INSS como autônomo, você está desperdiçando R$ 66,00 todos os meses, fora a possibilidade de novos negócios executivos! E caso você seja um professor particular que não contribui como MEI, nem autônomo com o INSS, saiba que caso sofra alguma eventualidade física que o impeça temporariamente de trabalhar, você não terá direito de recebimento de renda auxiliar alguma vinda do governo. Por último, caso você se veja na necessidade
Como ganhar dinheiro sendo Professor Particular
Como ganhar dinheiro sendo professor? Neste artigo eu vou falar sobre dois elementos que, normalmente, estão muito distantes entre si Aquelas coisas que nunca se encontram: Como o sol e a lua, o inverno e o verão, a fome e a saciedade… São elas: Professor e dinheiro! Nesse momento, eu tenho certeza que 95% das pessoas que estão lendo isso deram uma risadinha do tipo… “É mesmo também acho… Professor e dinheiro nunca se encontram!” Acho que você também deve ter se sentido incomodado com essa frase. E se você se sentiu incomodado, estamos juntos… Porque eu detesto essa noção cultural popular de que professor é pobre, de que professor não tem dinheiro, de que professor precisa dar aula em duas escolas ou três… Que para viver de aulas particulares é preciso vender Mary Kay ou Hinode para dar uma complementada na renda, e não se pode nem fazer uma viagenzinha ali para uma cidade vizinha durante as férias. Não curto essas ideias definitivamente! Inclusive aqui na DeProfPraProf o meu objetivo é justamente trabalhar essa profissionalização do professor e mostrar de que forma a gente pode fazer mais dinheiro e aumentar a renda, para ter um salário de verdade no final do mês enquanto professores. E aqui eu já vou avisar que tem uma forma, que eu não vou citar como uma das possíveis, que é a de tradutor… Eu trabalho muito com professores de idiomas, e eu não quero dizer que o professor pode fazer tradução, porque a gente tem uma graduação em tradução, cursos específicos para tradutores. Então, não é porque você é professor, mesmo graduado em letras, que você tem capacidade de trabalhar com tradução sem se especializar Por isso, ainda que eu saiba que isso é razoavelmente comum, eu não vou sugerir tradução. Então vamos lá… 3 Formas de trabalhar com aulas A primeira coisa é a mais óbvia do mundo. Se você é professor você vai dar aulas, então você tem três possibilidades bem latentes de dar aulas de uma forma bem comum, bem popular. Primeiro: você vai fazer um concurso público, ser aprovado neste concurso público e entrar como servidor público em escola estadual ou federal, tanto faz. Segunda forma: é você trabalhar com uma carteira assinada, sendo contratado como CLT ou então PJ em escolas particulares, seja instituto de idiomas, de artes, esportes, em uma escola específica, e dar as suas aulas na disciplina que você domina o suficiente para passar para outras pessoas. E a terceira claro: é você trabalhar como professor particular, tendo os seus próprios alunos, na sua casa, pela internet ou presencial, na casa do aluno, no trabalho, em lugar público etc. Porém, a gente não começa sendo professor particular porque precisa de um pouco de experiência, então normalmente os professores começam em escolas, mesmo quem fez algum curso de licenciatura. A quarta oportunidade é: quando você pode produzir, reproduzir e vender os seus próprios materiais materiais de aula. Então quanto maior é a sua experiência, quanto mais tempo você está dando aula, maior é o arsenal de atividades que você tem. Essas atividades podem muito bem serem vendidas… Tem um monte de sites que fazem isso, talvez o maior deles seja o norte-americano Teachers Pay Teachers. Em que os professores fazem o seu cadastro e colocam as atividades deles que já estão prontas e colocam preço naquelas atividades. Claro que é bem baratinho, mas outros professores entram no site, fazem busca, gostam da atividade e compram aquela atividade daquele professor. Mas o importante é que é possível vender isso para muitos professores. Imagine se você tiver 150 materiais cadastrados na plataforma e esses materiais fossem vendendo com frequência. Ou então vender no facebook, vai no grupo de professores e fala: “Galera, tenho um pacote de atividades para trabalhar x exercícios, x assuntos de tal disciplina, eu uso há muito tempo, gosto muito e resolvi que vou vender para quem se interessar por 10 reais” Se 500 professores do grupo comprarem, são 5 mil reais. Esse é um valor bem interessante para você receber em cima de um material que você não gastou mais nada para fazer. Trabalhar com Produtos Digitais Quando a gente está falando de produção própria você também pode produzir cursos online para serem vendidos. Não importa se é curso ao vivo, gravado ou mesclado, ou seja, as duas coisas. É o que eu faço, inclusive tenho uma Imersão que ensina tudo o que você precisa saber, que pega na sua mão e te mostra como é que você faz para produzir o seu primeiro curso gravado e começar a vendê-lo. Mas, talvez você não queira produzir cursos e tenha interesse em revender materiais de outras pessoas. A gente chama isso, no mercado digital, de afiliações ou mercado de afiliados, que nada mais é que o mercado de revendedores. Você pega aqueles materiais, anuncia para quem você conhece ou para outras pessoas, essas pessoas compram e você ganha uma comissão daquela venda, daquele material Seja o material físico, seja material digital, ou seja até de um serviço. Talvez você tenha um professor colega que está com horários vagos na agenda. Então você faz captação, conversa com os alunos, pessoas interessadas, faz um meio do caminho entre o aluno e o professor, o professor fecha a venda e te dá uma comissão. Também é perfeitamente possível você trabalhar como revendedor de produtos físicos, como livros, produtos eletrônicos e etc. Então veja que existem muitas possibilidades de trabalhar com educação sendo professor. Professores dentro de Empresas Uma outra possibilidade é você ser contratado como coordenador ou com uma posição pedagógica, como analista de alguma coisa em uma empresa educacional, talvez uma startup educacional, talvez uma livraria etc. Esse tipo de trabalho vai exigir que você se especialize um pouco mais dentro da empresa onde vai estar, por isso também é recomendável que você goste da área. Pode garantir ganhos maiores num curto espaço de tempo, porém, recomendo que você leia esse artigo até o final… Pois existe, sim, uma outra opção tão rentável
Como conseguir mais alunos particulares no início do seu negócio!
O segredo para conseguir mais alunos está em uma combinação de fatores. Professores particulares de sucesso possuem algumas características em comum: O resultado dessa combinação é belíssimo: seus alunos aprendem e ainda ajudam com o marketing orgânico, o famoso boca-a-boca. Bem-vindo ao mundo do empreendedorismo! Ser professor particular significa mais independência, mas as responsabilidades aumentam na mesma proporção que as possibilidades de maiores rendimentos. Ter seu próprio negócio consiste em transitar entre diversas áreas (financeira e administrativa, por exemplo), oferecer serviços de qualidade e atrair o maior número de alunos possível. Os caminhos do empreendedorismo estão cheios de obstáculos, mas é extremamente recompensador construir seu negócio do zero, da forma como sempre idealizou. Tanto para quem está começando como para quem está na profissão há alguns anos, um dos constantes desafios enfrentados é o de manter, ou expandir, o número de alunos. Alguns alunos contratam poucas sessões, enquanto outros permanecem por anos para aprender com profundidade um idioma ou um instrumento musical, por exemplo. A verdade é que o número de alunos, assim como em escolas de curso livre, é flutuante, seja por sazonalidade ou situação econômica. Sabendo desta realidade, a melhor estratégia para ter mais alunos é investir em suas técnicas de ensino, definir seu público-alvo, e claro, ser um excelente professor. O seu melhor marketing é ter alunos que alcançaram seus objetivos acadêmicos e profissionais com a sua ajuda. Gostaria de saber o passo-a-passo para ter mais alunos? Confira as dicas abaixo: Ame lecionar Este é um fator essencial para o sucesso na profissão. Não inicie a carreira de professor se não apreciar o processo de transmitir conhecimento. É bastante prazeroso, mas também extremamente desgastante, pois requer energia, paciência e boa vontade. Lecionar é um processo constante de doação e motivação. Apesar de esperarmos uma compensação financeira pelo nosso trabalho, o que está em nosso coração conta muito na escolha da profissão de professor particular. Quando se ama o que faz, o dinheiro é apenas uma consequência do seu bom trabalho. E como você sabe se ama lecionar? Lecionar é apaixonante para quem gosta. Defina o foco do seu negócio Saiba seus limites dentro da sua profissão. Quem foca em tudo, no fim, não foca em nada. Por isso é bom ter uma visão clara sobre o seu negócio. Considere pontos como: Estabelecer seus critérios de atuação o ajudará a definir muitas coisas, como onde fazer sua propaganda, quais materiais adquirir e onde irá trabalhar. Criar esse tipo de estrutura facilita, e muito, a manter a consistência e garantir a escalabilidade do seu negócio. Saiba dizer não Você deve aceitar o aluno que esteja dentro do seu público-alvo. Imagine como seria difícil ensinar inglês a uma criança de 3 anos se você apenas se especializou em inglês para negócios? Lembre-se de que mesmo que esteja precisando de novos alunos, sempre será um risco aceitar um aluno que não consiga ensinar, seja por falta de material específico, ou experiência. Por quê? Porque seu aluno simplesmente pode não aprender, frustrar-se com a matéria e com a própria capacidade de aprender. Então o melhor a fazer é ser franco: exponha sua área de atuação e administre as expectativas do aluno ou responsável sobre o desafio caso ambas as partes estejam dispostas a tentar. Se for possível indicar um colega que tem aquele aluno como público alvo, além de honesto, deixará uma impressão positiva sobre seu profissionalismo. Ter uma boa atitude faz muita diferença! Defina sua teaching persona Sua teaching persona irá definir como você irá se projetar durante suas aulas, e isso inclui uma série de fatores: Por exemplo, se ensina inglês, uma ideia utilizada por alguns professores é chamar seus alunos pela versão inglesa do nome. Por exemplo, João pode ser chamado de Mr. John, que além de introduzir um toque interessante à aula, também insere seus alunos em um contexto internacional, convidativo para o aprendizado do idioma. Claro que existem muitas outras ideias que não necessariamente consistem em modificar o nome do aluno. O ponto principal é introduzir elementos interessantes que influenciem e inspirem seus alunos a se interessar pela matéria. Pequenos detalhes como o descrito já definirão parte da sua teaching persona, que não precisa ser necessariamente parecida com a sua personalidade. Outro elemento que, sim, pode definir o tom da sua comunicação com o aluno é a forma como se apresenta. Roupas informais aproximam alunos e professores ao passo que roupas mais formais tendem a inspirar autoridade e credibilidade. Tudo dependerá da sua personalidade, do seu público-alvo e de como deseja ser visto. Tendo em mente que isso compõe sua imagem, é sempre bom considerar a forma como deseja se apresentar profissionalmente. Conte sua história Falar um pouco sobre você vai além da sua teaching persona. É o momento em que o professor se permite contar um pouco da sua história seja para inspirar ou para dar o exemplo. O grande diferencial de ser professor particular é a oportunidade de interagir com o aluno e preparar aulas exclusivas para a personalidade de cada um. Se o professor gosta de Star Wars, ou se faz trabalho voluntário, é sempre bom aproximar-se do aluno ao listar alguns de seus interesses. Desta forma, o aluno também se sentirá à vontade em compartilhar um pouco sobre seus próprios hobbies e interesses. Pedagogicamente, é bom conectar-se com seus alunos. O aprendizado é muito mais eficiente quando o professor e o aluno atingem um nível de comunicação mais pessoal. Alunos são pessoas normais, indivíduos complexos, que estão ali para aprender (Schaberg, 2015). O nível de proximidade ao aluno, no entanto, deve ser dosado, de forma que supra somente as necessidades de uma interação pedagógica eficiente. Estreitar muito os laços afeta seu profissionalismo e também o aprendizado do aluno. Divulgue seu trabalho Não perca as oportunidades que existirem para divulgar seu trabalho. Esteja sempre preparado: tenha sempre consigo seu cartão de visitas com todas as informações que precisa passar para seu possível aluno. No entanto, é bom traçar uma estratégia de marketing para seu negócio: Resumindo: esteja onde seus alunos estão e faça com
Quanto cobrar pelas aulas particulares?
Você já se perguntou quanto cobrar pelas aulas particulares, mas mesmo chegando a um valor, não conseguiu entender quais as melhores referências para esse cálculo? Pois é, siga aqui comigo porque nesse ebook vou te explicar o que você sempre quis saber sobre precificar suas aulas, mas tinha vergonha de perguntar ou dificuldade em compreender! Vamos começar de uma forma simples e prática, com jeitinho de professor: João decide começar a dar aulas particulares, mas está inseguro sobre qual valor cobrar. Infelizmente, ele ainda não conhece o mercado de aulas particulares da sua região e tem poucos amigos que dão aulas. Para piorar, João também sente uma certa vergonha de perguntar a esses poucos amigos sobre valores. Então, tem uma ideia que parece ser a solução mais equilibrada: simplesmente cobrar um valor próximo ao das escolas! João então pensa: “Se na escola o aluno médio paga 250 reais a mensalidade e tem 2 aulas de 1 hora por semana, então eu poderia cobrar um pouco menos, cerca de 180 reais pela mensalidade com a mesma quantidade de aulas, assim fica mais barato e o aluno preferirá fazer aula comigo, certo?” Nããããoooooooo, João!!!!! Antes de qualquer coisa, vamos entender as aulas da escola. Como as Escolas cobram O valor de 200 reais cobrado pela mensalidade na escola certamente diz respeito a aulas em turmas de vários alunos, geralmente mais de 10. Isso não é necessariamente um problema, mas é certamente mais barato do que uma aula individual. Experimente perguntar e verá que a aula individual na mesma escola que cobra 200 reais por uma aula em grupo chega a custar 800 reais ou mais. Isso acontece porque, fazendo aulas sozinho, o aluno tem total atenção do professor, pode avançar mais rapidamente no conteúdo, ter aulas personalizadas para sua realidade e precisará injetar dinheiro suficiente para cobrir os custos da escola um manter uma “turma de 1 pessoa só”. Dessa forma, costumo dizer que a escola não é uma concorrente do professor particular, pois cobra preços mais altos e tem uma possibilidade de personalização de aulas e conteúdos muito mais restrita do que um professor particular poderia oferecer. Então, voltando à nossa precificação, veja que cobrar 180 reais por uma mensalidade do aluno só pra concorrer com a escola é uma decisão bem fraca. Portanto, vamos aprender como montar algo mais palpável e condizente com a realidade em que você está inserido! Pesquisa de Mercado Vamos começar nossa precificação com uma pesquisa de mercado, levantando os preços que outros professores e escolas da mesma região, que desempenham trabalhos muito parecidos, cobram. Essa pesquisa serve para que você não entre com preços muito irreais e fora do padrão do mercado no qual você está inserido. Desde que comecei a ministrar palestras e treinamentos educacionais tenho o hábito de pesquisar informalmente junto a cada professor o quanto cobrar pelas aulas particulares e o resultado foi assustador! No ano de 2023 em Uberlândia, cidade com 700 mil habitantes no interior de Minas Gerais e minha cidade natal, encontrei aulas particulares e individuais de inglês por preços que variavam desde R$ 18,75 hora/aula até R$ 300,00 hora/aula. Você deve estar pensando que o professor que cobra barato deve ser um charlatão e o que cobra caro deve ser um excelente profissional, certo? Bom, por conhecer pessoalmente os professores do exemplo acima, garanto que ambos têm ótimas habilidades didáticas e linguísticas. Uma vez que as habilidades não são o diferencial, o que então justifica que a hora/aula de um dos professores seja 16x maior que a do outro? Centenas de professores já se preparavam comigo aqui na @deprofpraprof a dar aulas online mesmo antes da pandemia, porém a partir de 2020 as aulas online passaram a ser uma realidade. Sendo assim, os preços não são mais obrigatoriamente ligados a uma região geográfica específica, já que é possível dar aulas online para qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo. Mesmo assim, especialmente se você é como a maioria dos professores particulares e trabalha muito com indicações, vai querer encontrar um preço que pareça realista e válido para aquele(s) perfil(is) de público com quem normalmente trabalha. Como nós Professores não somos originalmente da área administrativa nem comercial e estamos entrando agora nessa parte, você poderá pensar que vai cobrar mais barato para “fisgar” os clientes pelo preço. Esse pensamento até pode funcionar, mas só até certo ponto e vai te trazer muito mais dores de cabeça do que lucros reais. Isso porque, obviamente ao cobrar preços muito baixos você precisará trabalhar muito mais ou conseguir muito mais alunos para terem aulas particulares no mesmo horário, coisa que é bem mais difícil de se fazer quando se está trabalhando sozinho. Mas tem mais: se você cobra muito pouco, vai atrair somente quem também pode pagar muito pouco. Isso não é um problema em si, mas exige que você trabalhe com uma quantidade alta de alunos para receber um valor considerável no fim do mês. Por outro lado, se você cobra um valor mais razoável, fazendo um marketing bem feito, tende a encontrar pessoas que possam pagar por esse valor também. O que eu vou falar parece loucura, especialmente se hoje você pertence a uma classe social financeiramente mais carente, mas… Quem pode pagar por um serviço/produto mais caro, VAI pagar por um serviço/produto mais caro, na expectativa de que seja melhor ou simplesmente por status social. Agora você tem uma tarefa: levante pelo menos 10 preços diferentes entre escolas e professores particulares da sua região e de atividades correlacionadas com as suas aulas, antes de passar à próxima etapa. O cálculo de preço mínimo da sobrevivência Quanto dinheiro precisa entrar na sua conta por mês para que você consiga minimamente pagar todas as suas contas, sem incluir viagens, saídas e festas etc.? É a partir desse número exato que você vai montar a sua precificação, por um motivo muito simples: Cada um sabe onde o próprio calo aperta e todos temos contas pra pagar que geram juros agressivos a
Como Fazer a Sala de Aula Invertida?
Afinal, o que é e como fazer a Sala de Aula Invertida? Esse conceito está ficando cada vez mais famoso entre os Professores e Escolas, mas nem sempre é tão intuitivo saber quais as vantagens de usar essa estratégia em sala de aula! Então, nesse artigo vamos ver tudo isso em detalhes… Pra você já sair sabendo se essa técnica faz sentido para você e seus alunos! Como e quando surgiu a Sala de Aula Invertida? O conceito de Sala de Aula invertida, também conhecida como flipped classroom ou flipped learning, surgiu nos EUA em 1996! A iniciativa foi criada pelos professores Maureen Lage, Glenn Platt e Michael Treglia, que lecionavam Microeconomia na Miami University em Ohio. Eles perceberam que os métodos de ensino tradicionais não eram tão efetivos para o processo de aprendizagem de muitos estudantes. Decidiram então tentar algo novo: inverter a ordem das etapas do método de ensino! O que é a Sala de Aula invertida? Em uma sala de aula tradicional, os alunos vão para aula e encontram um professor. O professor explica o conteúdo aos alunos, depois entrega alguns exercícios de fixação para entender as informações passadas. Em seguida, gera reflexões mais aprofundadas sobre aquele tema, fazendo ligações com outras ideias, disciplinas e atualidades, para contextualizar o que foi passado. Resumindo, em uma visão macro, o modelo tradicional tem a explicação, o exercício e a contextualização Quando a gente fala de sala de aula invertida, a ordem desses processos é alterada! Ao invés de explicar o conteúdo em sala e mandar a tarefa para o aluno fazer em casa logo depois… O professor envia alguma atividade para o aluno fazer antes mesmo daquele conteúdo ser passado. Então o processo é antecipado. Quando chega o momento da aula, o professor já vai conversar sobre o assunto da tarefa e parte mais rapidamente para a parte reflexiva, buscando conexões interessantes para os alunos. Vantagens da sala de aula invertida A estratégia da Sala da Aula Invertida possui muitos benefícios para a aprendizagem! O primeiro é um ritmo de aprendizado melhor. Imagine que você envia um material antecipado para os alunos, pode ser um exercício, uma atividade de pesquisa, um vídeo… O aluno vai acessar aquela atividade ou tarefa sem precisar esperar o professor ou o restante da turma para fazerem juntos. Ele faz quando ele quiser, na hora que ele quiser… Como cada aluno tem um ritmo diferente de aprendizado, todos terão a oportunidade de absorver as informações da tarefa em casa, num tempo específico. O segundo benefício é o estímulo da autonomia. A aula invertida estimula a autonomia do aluno, porque ele sabe que deverá chegar na aula com uma certa compreensão do assunto que será abordado. Caso contrário ele se sentirá perdido! Isso inevitavelmente faz o aluno pesquisar algo sobre o tema e começar a raciocinar sobre o assunto Os alunos sempre vão chegar com muitas dúvidas, é claro… E isso também é muito positivo! Afinal, quando você, enquanto curador, esclarece todo o conteúdo de uma forma mais abrangente na aula… As lacunas de dúvidas dos alunos passam a ser preenchidas A partir daí, você vai ajudar a identificar o que é verdade ou não, a validar conteúdo, fazendo reflexões, tirando dúvidas e auxiliando a ampliar aquele conhecimento. Um terceiro benefício é o dinamismo da aula. Como seus alunos naturalmente chegarão para a aula com dúvidas e conhecimentos prévios, a aula se torna mais dinâmica. Essa é uma forma de tirar os alunos do papel passivo de ouvintes… E colocá-los no papel de colaboradores de um debate! A aula passa a ser mais interativa e engajante, pois o professor deixa de esperar que os alunos participem, uma vez que criou de forma mais natural um motivo para a participação. Toda essa dinâmica ajuda a aula a ser mais rápida e proveitosa, levando o aluno a compreender melhor o assunto abordado e fazer uma reflexão mais aprofundada do tema. Como fazer sala de aula invertida? Você provavelmente já entendeu a lógica por trás do conceito até aqui. Mas vale lembrar que o método da Sala da Aula Invertida, justamente por ser mais flexível, não terá um passo a passo fixo para funcionar. Muitas atividades e propostas diferentes podem ser passadas para os alunos antes da aula. Por isso, é preciso que você seja criativo e pense fora da caixa também… Algumas formas de atividades que podem ser enviadas aos alunos são: Assistir a um vídeo enviado pelo professor Realizar uma pesquisa sobre o tema Escrever um texto comentando o que eles já sabem sobre tema Questões abertas sobre o assunto Discussão em grupo com geração de três perguntas sobre o tema Comentar uma questão polêmica sobre o tema E por aí vai… A lista é infinita e essas atividades também podem ser mescladas. Por exemplo, ao assistir um vídeo enviado pelo professor, o aluno precisa anotar três perguntas e levar para a aula ou então explicar brevemente a estrutura daquele tema. O importante no momento de selecionar as dinâmicas que você vai escolher é se perguntar: Quais propostas farão meus alunos se tornarem mais autônomos, se interessarem pelo conteúdo e desejarem se engajar na aula? Caso você tenha interesse em conhecer mais sobre a sala de aula invertida, você pode ver o vídeo sobre esse tema clicando aqui. E talvez você também goste desse vídeo sobre como dar aulas interativas!